HeadAmp Pico


Apesar de que já faz quase um ano que o amplificador portátil Pico foi anunciado pela HeadAmp, ele fez tanto sucesso que merece um post dedicado. Vou me restringir em postar a tradução da descrição do Pico, feita por Justin Wilson, o homem por trás da marca HeadAmp.

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Amplificadores portáteis para headphones ficaram menores, mas e a eletrônica dentro deles? Com o Pico, me determinei a fazer um amplificador bem pequeno, que possuísse capacidade de voltagem e corrente necessária para alimentar headphones de todas as impedâncias e sensibilidades, com um piso de ruído muito baixo, o que é importante para monitores in-ear sensíveis. Ao projetar o Pico, explorei todos os amp-ops concebíveis para headphones e estou convencido de que o Pico é o melhor que poderia ser. Não conheço nenhum amplificador deste tamanho que tem a capacidade de alimentação do Pico. Também quis oferecer muitas qualidades importantes para uma boa experiência do usuário e para manter o Pico moderno.


O Pico é alimentado por uma bateria de célula dupla de polímero de lítio para obter o dobro a voltagem e possui um carregador linear interno inteligente. Um adaptador DC incluso fornece a energia ao carregador e consegue, também, alimentar o amplificador. Um regulador entre o adaptador DC e o carregador mantém a energia bastante limpa.


Há um seletor de ganho de duas posições no painel frontal, bem como um interruptor liga/desliga embutido no controle de volume. A saída para headphone e a entrada de linha são conectores mini de 3.5mm no painel frontal. Os conectores mini são os de melhor qualidade que encontrei. Ainda na frente há dois pequenos LEDs, um para a força e outro para o carregamento.


Mas a maior atração do Pico talvez seja o DAC USB opcional, que é diferente de qualquer DAC portátil disponível. Ainda dentro da mesma minúscula carcaça, o DAC USB opcional converte USB direto para I2S e é amostrado para 24/96 com um ASRC, conhecido por criar um design livre de jitter. O DAC é ligado no clock de baixo jitter do Pico, ao invés do USB. A conversão D/A é feita por um chip de 24-bit topo de linha da Wolfson, o WM8740 e, em seguida, passa para um estágio de saída analógico que usa um único amp-op MOSFET.

Esse tipo de design só é encontrado em DACs grandes de mais de mil dólares, com a exceção de que eles raramente dão tanta atenção às suas entradas USB, e além disso não há necessidade de energia da tomada para o Pico, o que adicionaria ruído e zumbido. Com seu tamanho minúsculo, o comprimento do caminho dos sinais são mantidos os mais curtos possíveis.


O Pico mede 5,1 x 7,0 x 2,2cm e estão inclusos um adaptador DC, capa de couro e cabo USB (se o DAC USB for adicionado).
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O Pico custa US$329,00 na versão sem DAC. Com o DAC USB, sai por US$499,00.

Meier Audio Corda Symphony


A praticidade de amplificadores para fones de ouvido com entrada de áudio digital é cada vez mais bem-vinda entre os audiófilos. O reflexo disso são produtos como o Symphony da Meier Audio, cujo lançamento está agendado para outubro próximo.

Além dos dois pares de entradas analógicas, o amplificador conta com três entradas digitais: coaxial S/PDIF, óptica S/PDIF e USB. Essa última é um prato cheio para quem ouve música diretamente do computador. A conversão digital-analógica é feita pelo WM8741, o mais recente chip topo de linha da Wolfson. Esse conversor oferece nove filtros digitais diferentes que podem ser selecionados pelo usuário.

Na frente do Symphony, duas saídas para headphones: uma para alta e outra para baixa impedância. Tem também um switch seletor de ganho, além do acionador de crossfeed, típico da Meier Audio.

O produto trabalha com a tecnologia "terra balanceado" (conceito explicado em detalhes no website oficial) e utiliza o amplificador operacional LM6171, que opera em classe A, e buffers Burr-Brown BUF634 para a amplificação de saída. Um detalhe importante é que há três fontes de alimentações independentes, cada uma com o seu transformador toroidal: um de 25W para os estágios de saída, um de 10W para a amplificação e o último de 7W para o DAC.

Bom, além da versatilidade e da excelência em aspectos técnicos, o outro mérito desta jóia é bem óbvio: a estética. O design e a carcaça em alumínio anodizado e escovado é de deixar qualquer dono orgulhoso de sua beleza. O preço ainda não foi divulgado.

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Audio-Technica ATH-ESW10



A Audio-Technica incluirá, no final de 2008, um novo produto à sua aclamada linha de headphones portáteis.

O ATH-ESW10, com o "W" sugerindo o acabamento em madeira (Wood) feito à mão, será lançado em edição limitada de 1500 unidades.

Especula-se que o fone é uma versão melhorada do popular ATH-ESW9.
Os drivers magnéticos de neodímio de 42mm de diâmetro "são capazes de produzir um rico e preciso grave, integrado com a clareza e o detalhe de alta resolução, marca registrada da Audio-Technica", garante o fabricante.

O headphone fez sua primeira aparição pública na feira de eletrônicos de Berlin deste ano, a IFA 2008.
O preço ainda não foi divulgado oficialmente. Como referência, o ESW9 custa cerca de US$ 300,00.

Yamandu + Dominguinhos


"Ao reunir Yamandú Costa e Dominguinhos no estúdio para a gravação de um CD, o produtor musical José Milton tinha uma intenção bem definida: deixar os dois músicos tocarem o que tivessem vontade, sem estarem presos ao estilo de um ou de outro", diz a gravadora Biscoito Fino, que teve o grande privilégio de publicar este trabalho ímpar. E a idéia deu mais do que certo.

Impressiona o entrosamento, não somente fruto da genialidade e destreza dos dois músicos, mas também do timbre do violão e da sanfona, que se complementam e alcançam uma harmonia incontenstável.

O repertório, representativo da riqueza musical brasileira, além de incluir composições próprias do gaúcho e do pernambucano, passeia por grandes nomes da nossa música, como Tom Jobim, Sivuca, Chico Buarque, Luiz Gonzaga, entre outros.


Para sentir um gostinho do trabalho, assista abaixo a trechos do show no Ibirapuera, que contém algumas das músicas gravadas no CD.
Não esqueça de por seu headphone!





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Smyth Virtual Surround


Muitos dizem que a audição com fones de ouvido é vantajosa pela resolução e por permitir maior grau de intimidade com a música, mas que esses não conseguem reproduzir o mesmo palco sonoro dos altofalantes, nem a tridimensionalidade de um sistema multicanal (salvas as boas gravações binaurais).

Imagine agora como seria combinar todas as vantagens do fone de ouvido com a sensação de distância e posicionamento exata de um home theater bem montado.

Se depender dos Drs. Michael e Stephen Smyth, isso está perto de se tornar realidade. Ou melhor, já se tornou.
Estamos falando do Smyth Virtual Surround, ou simplesmente SVS. Trata-se de uma tecnologia simples e inteligentíssima, que se bem implementada traz resultados promissores: consegue replicar, através de fones de ouvido, o som de qualquer sistema de até oito canais.

Como isso é possível?

Tudo começa com um processo de calibração personalizado. O usuário senta numa sala de audição munida com o aparelho SVS, e insere um microfone em cada ouvido, como se fossem fones in-ear. O SVS gera tons de 20Hz a 20KHz para cada um dos altofalantes e capta o sinal que chega aos ouvidos, pelos microfones de calibração. Esse processo é realizado quando o usuário olha para frente e é repetido por duas vezes: com a cabeça direcionada para o canal frontal esquerdo e, em seguida, para o direito.
O resultado do processo é uma leitura completa de como cada faixa de freqüência, reproduzida por cada um dos canais de áudio, são modeladas até chegarem ao destino final: o canal auditivo. Ou seja, o SVS é capaz de quantificar precisamente como a estrutura física das orelhas e da cabeça afeta as ondas sonoras advindas de diferentes posições. Essa estrutura difere para cada indivíduo, o que torna a calibração extremamente personalizada.

Numa segunda fase, o usuário coloca seu fone de ouvido sobre a cabeça, ainda com os microfones inseridos nos ouvidos. O SVS enviará tons, dessa vez para o fone, aplicando uma compensação para que o som proveniente do fone tenha o mesmo volume daquele dos altofalantes. Ou seja, é feita uma equalização do fone, para que soe igual ao sistema multicanal.
Pronto! A calibração estará então concluída, e dura aproximadamente dois minutos. O seu perfil digital poderá ser gravado no próprio aparelho ou num cartão de memória, e o arquivo totaliza aproximadamente 1MB.


Perceba que não é captada somente a influência anatômica dos ouvidos no som. O timbre dos altofalantes, posicionamento, a acústica da sala, reflexões na parede, todos darão suas contribuições. Em outras palavras, o SVS replica o som para um indivíduo específico, e numa sala de audição específica!
É possível, então, levar o aparelho para qualquer outro ambiente, ligar no seu player e experimentar qualquer filme ou música multicanal (ou até mesmo estéreo), como se estivesse sendo reproduzida na sala utilizada durante a calibração.

Para deixar a experiência ainda mais realista, os irmãos Smyth adicionaram o Head-Tracking, um transmissor infravermelho que se acopla ao topo do arco do headphone. Um receptor é posicionado à frente do usuário (na parte superior da tela da TV, por exemplo) e detecta os movimentos laterais da cabeça. Assim, mesmo virando o rosto para os lados, a sensação é de que os altofalantes permanecem fixos, cada um em sua posição. Se não houvesse tal dispositivo, iria parecer que sala gira junto com a cabeça.

A tecnologia vem sendo desenvolvida há anos e o primeiro protótipo foi apresentado publicamente em 2004. A versão comercial está sendo prometida para este ano e a previsão é de que custe aproximadamente US$ 3.000,00. Isso inclui um headphone eletrostático Stax e seu amplificador.
A calibração não será obrigatória: alguns perfis pré-configurados utilizando um dummy head (cabeça artificial que imita a anatomia humana, utilizada em gravações binaurais) e algumas salas "padrão" de diferentes dimensões virão na memória do aparelho.

O aparelho foi apresentado este ano no encontro internacional da comunidade on-line Head-Fi. Clique aqui para detalhes e comentários. Veja também um vídeo gravado durante o evento, mostrando o funcionamento do SVS e alguns depoimentos.

No AVS Forum, foi postado um review de testes do protótipo.

Finalmente, o site do engenheiro de gravação Barry Rudolph, que experimentou o sistema e dá seu depoimento, descrevendo brevemente a tecnologia.

Denon AH-D7000



A Denon vem apostando em seus fones de ouvido high-end e estará lançando neste mês de setembro o AH-D7000, seu mais novo flagship.

O aspecto luxuoso dos fones salta aos olhos e transparece o cuidado com os detalhes: carcaça de madeira de mogno com acabamento envernizado (tipo piano gloss), almofadas de couro natural, estrutura leve de magnésio e ajuste do arco por rolamentos.

Por dentro, também não deixa a desejar. O driver é constituído por um diafragma de microfibras que garante uma resposta em freqüência de 5Hz a 45KHz e utiliza magneto de neodímio reforçado que, citando as palavras do fabricante, proporciona alta eficiência e previne contra não-linearidades da estrutura móvel.

Para fazer juz à qualidade do conjunto, seu cabo de 3m é de OFC (cobre livre de oxigênio) de alta pureza.




O preço sugerido é de US$ 999,00. Se vale a pena, ainda não sabemos, pois até agora pouquíssimos tiveram o privilégio de experimentá-lo. Mas quem já ouviu, garante ser bem superior ao seu antecessor, o AH-D5000.


Para ver as primeiras impressões publicadas e mais fotos do D7000, é só acessar o review da CNET através do link abaixo.

CNET: Exclusive ears-on with Denon AH-D7000 headphones

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