Antonio Vivaldi


Antonio Lucio Vivaldi nasceu em Veneza em 1678 e aprendeu a tocar violino com seu pai, ainda na infância.
Ingressou como professor no Conservatorio dell'Ospedale della Pietà em 1703 e, a partir daí, passou a compor incessavelmente.
Vivaldi escreveu mais de 500 concertos, dos quais aproximadamente 230 são para violino, 27 para violoncelo, cerca de doze para flauta, três para flautim, 20 para oboé, 37 para fagote e muitos outros concertos duplos e múltiplos. Sem contar com suas diversas óperas, obras sacras vocais e várias outras instrumentais.
O compositor manteve-se desconhecido por séculos, até que seu repertório foi redescoberto no início do século XX e publicado na sua segunda metade.
A música de Vivaldi é inovativa, quebrando uma consolidada tradição em esquemas; ele deu brilho à estrutura formal e rítmica do concerto, procurando repetidamente por contrastes harmônicos, e inventou melodias e temas inovativos.
Vivaldi compôs músicas não-acadêmicas, particularmente com intenção de que fossem apreciadas pelo grande público e não somente por uma minoria intelectual.
Foi um dos compositores mais prolíficos e influentes da era barroca. Contribuiu vastamente para o desenvolvimento da forma de concerto, influenciando profundamente as composições do grandiosíssimo Johann Sebastian Bach.
O "Padre Vermelho", como era apelidado Vivaldi pelo fato de ser ruivo, revolucionou o conceito musical introduzindo elementos descritivos em suas obras. Em seu famoso trabalho "As Quatro Estações", ele descreveu atividades sazonais, como a patinação no gelo (inverno), caçadas (outono) e apreciação do canto dos pássaros (primavera).
Vivaldi terminou sua vida em dificuldades financeiras, pois sua obra não era tão estimada como antes haveria sido. Vendeu a grande maioria dos seus manuscritos e migrou para Viena, onde morreu em 1741.

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